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Estudo da quinta. Tema: Como controlar a ira – Parte 01

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Como controlar a ira – Parte 01

Efésios 4.17-32; Tiago 1.12-25

Introdução

Não é fácil definir indignação, ira, cólera ou fúria, entretanto, sabemos bem o que esses sentimentos produzem. Seja qual for a forma de expressão ou o motivo que provoque essas reações, sabemos que é preciso dominá-las antes que elas nos dominem.

Tendo como base o versículo chave, a pergunta que buscaremos responder neste estudo é: “Será que existe alguma situação adequada e uma maneira apropriada de expressarmos esse tipo de emoção, sem incorrermos em pecado? Como ficarmos irados sem pecar?”

I. A ira tolerada

Admite-se que a ira é uma reação normal, que pode ser tolerada e, às vezes, até justificada, não sendo essencialmente pecaminosa. O apóstolo Paulo reconheceu isso ao dizer que você pode irar-se, desde que não cometa pecado. Nós sabemos que até mesmo Jesus teve momentos de indignação, tendo manifestado essa reação sem cair na iniquidade (Mc3.5;Jo 2.14-17). Não só o Filho, mas também o Pai tem manifestado a ira, na forma de uma justa indignação contra o pecado (Rm 1.18) e contra os filhos da desobediência (Ef 5.6; Cl 3.5-6). Mas, apesar de toda essa aparente permissão, temos que reconhecer que a ira de Deus é perfeitamente justa e justificável, enquanto a ira dos homens é quase sempre injusta e injustificável – “Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tg 1.20; Rm 12.19; GI 5.19-21).

O motivo da ira precisa ser justo

Não devemos encorajar esse tipo de sentimento, mas algumas situações parecem realmente merecer algum grau de indignação da parte de um servo de Deus.

Será que Moisés deveria ficar indiferente quando desceu do Sinai (Êx 32.1-10) e encontrou Israel mergulhado em promiscuidade e idolatria? Ele “ferveu de raiva” diante do insulto contra o Senhor. Atirar as placas ao chão foi uma reação de ira, mas Deus não o repreendeu por isso.

  • Devemos ficar indiferentes diante de um flagrante injustiça cometida contra um inocente, um idoso, um indefeso, uma grávida, uma criança, um deficiente?
  • Devemos ficar indiferentes ao vermos o Santo Nome do Senhor ser enlameado, deson­rado, ridicularizado, blasfemado?
  • Devemos ficar indiferentes e em silêncio quando presenciamos atos vergonhosos, maldosos ou violentos sendo cometidos contra os justos, quando os crentes são difamados, quando a igreja do Senhor se torna alvo de caluniadores?

A ira precisa gerar uma conduta adequada

O furor destemperado de um momento de cólera é capaz de perturbar nosso jul­gamento e nos levar para além dos limites da razão. Se a indignação não se expressar na forma de uma exortação saudável e restauradora, é melhor contê-la antes que falemos o que não devemos ou façamos o que não podemos. Há pessoas que não conseguem se controlar emocionalmente e demonstram fisicamente seu estado de indignação, de ira, através da agressão verbal ou física. Isso torna-se uma brecha para que o Inimigo coloque o que há de pior em seu coração (Pv 16.21; 14.17; 29.22).

A ira deve ser mantida sob controle

Em circunstância alguma o domínio próprio deveria ser sacrificado em nome da emoção: “eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”, inclusive pela ira (1 Co 6.12). Precisamos aprender a ser “pronto para ouvir, tardio para se irar” (Tg 1.19). Assim, evita­remos muitas situações constrangedoras e conflitos desnecessários.

Testando o seu controle (domínio próprio)

  • O que você diz quando está irado ? Diz palavras ofensivas, explode em linguajar torpe, lança acusações e ameaças contra aquele(a) que irritou você? (Mt 5.22).
  • O que você faz quando está irado? Busca a vingança, paga na “mesma moeda”, parte para a briga, “põe o dedo na ferida”, expõe “os podres” e as fraquezas de quem o irritou (Pv 29.22)?
  • O que você sente quando está irado? Você se sente no direito de julgar a todos, inclusive os atos de Deus? Davi cometeu essa tolice ao indignar-se contra uma decisão de Deus (2Sm 6.6-8). Melhor exemplo deixouJó que, mesmo sofrendo “nao pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1.22).

Aplicação

Muitos acham que a “explosão emocional” é só uma questão de temperamento, quando na verdade se trata de um terrível defeito de caráter. Para um crente consagrado, o que vale é o mandamento apostólico: “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (Ef 4.31). (Veja também Cl 3.8).

Na próxima semana continuamos.

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SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

Possui formação em Teologia,  Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção de Conteúdo Digital para Internet, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial e Jornalismo Digital, além de ser Mestre em Teologia. Dedica-se à ministração de cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor veja: 🔗Currículo – Professor Josias Moura

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