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Lição 05: Fidelidade, um Estilo de Vida 

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TEXTO ÁUREO: “Amai ao Senhor, vós todos os que sois seus santos; porque o Senhor guarda os fiéis e retribui com abundância aos soberbos.” Salmo 31.23 

DANIEL 3:14-18

INTRODUÇÃO

Sadraque, Mesaque e Abednego são uma prova viva de que podemos viver neste mundo, sem jamais permitir que o mundo nos impeça de adorar e louvar somente a Deus [Dn 3.12, 17-18]. 

1. Uma Firme Decisão

Nabucodonosor, rei da Babilônia, declarou guerra a Jerusalém e sitiou a cidade [Dn 1.1]. Após conquistá-la e realizar a primeira deportação, o rei ordena que Aspenaz, chefe dos eunucos, escolha jovens para objetivos específicos: cargos de liderança no governo e aprender a língua e a cultura da Babilônia [Dn 1.3-4].  

1.1. O critério de escolha. A ordem do rei exigia que os jovens escolhidos preenchessem alguns requisitos, pois nem todos estavam capacitados. Primeiro, deveriam ser da linhagem real e dos nobres [Dn 1.3]. Segundo, deveriam ser saudáveis, de boa aparência, inteligentes e de boa formação, competentes para assumir cargos de liderança [Dn 1.4]. Após o processo de seleção, deveriam comer e beber da porção diária do rei [Dn 1.5]. Para destruir a cultura daqueles jovens, era preciso aculturá-los em outra.

Nos dias de hoje não é diferente. Espiritualmente falando, a vida cristã nos permite adquirir conhecimento e sabedoria para um estilo de vida saudável, através da leitura e prática da Palavra de Deus. Nós somos a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa [1Pe 2.9], e o mundo e o diabo têm forte interesse em que aprendamos, e vivamos, a língua e a cultura do sistema mundano [1 Jo 2.15-17].

1.2. A mudança dos nomes. Daniel, Hananias, Misael e Azarias estavam entre os escolhidos [Dn 1.6]. Imediatamente, eles tiveram os seus nomes trocados por nomes babilônicos – Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abednego [Dn 1.7]. A mudança de nome era uma tentativa de integrar os jovens cativos à religião pagã do seu novo ambiente social. Mudar o nome era mudar a identidade. Uma convenção revestida de astúcia. Pessoas sem identidade são facilmente doutrinadas de acordo com a cultura, a linguagem e a necessidade da época.

1.3. Um propósito inabalável. Não é fácil viver num ambiente totalmente contrário às suas convicções religiosas. No entanto, a firme decisão de Daniel e seus companheiros em não se contaminar com as iguarias do rei nos ensina que não devemos abrir mão dos princípios estabelecidos na Palavra de Deus [Dn 1.8]. Mesmo longe de casa, da família, do templo e da liderança religiosa, é preciso ser fiel Àquele que tudo vê [Gn 16.13], pois os Seus olhos procuram os fiéis da terra [Sl 101.6].

2. Antes do Forno de Fogo Ardente

No terceiro capítulo do livro de Daniel, lemos que o rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro de aproximadamente trinta metros de altura e ordenou que todos se prostrassem diante dela e a adorassem [Dn 3.1-5]. Ser lançado no forno de fogo ardente era a penalidade para quem não obedecesse [Dn 3.6].  

2.1. Uma acusação. Após ouvir o som dos instrumentos, todos que estavam no local se prostraram e adoraram a estátua de ouro [Dn 3.7]. Imediatamente, alguns homens caldeus denunciaram Sadraque, Mesaque e Abednego [Dn 3.8-12]. A acusação de insubordinação era tanto política quanto religiosa [Dn 3.12]. A decisão de ser fiel a Deus teve um preço. Assim como Sadraque, Mesaque e Abednego, precisamos estar preparados para arcar com os custos das nossas escolhas. Nem todos querem sair da zona de conforto. Preferem curvar-se e moldar-se aos costumes e ditames mundanos a serem confrontados sobre o Deus a qual servem.

2.2. Uma nova tentativa. Apesar de estar furioso com a decisão de Sadraque, Mesaque e Abednego, o rei Nabucodonosor lhes deu uma nova oportunidade de se redimir [Dn 3.13-15]. Quando tomamos a firme decisão de obedecer ao Senhor, é comum surgirem armadilhas para nos fazer sair do caminho. Foi o que aconteceu com um profeta de Deus que predisse contra o altar [1Rs 13.1-10]. A ordem de Deus era não comer pão, nem beber água e nem voltar pelo mesmo caminho [1Rs 13.8, 17]. Ele não deu ouvidos à voz do rei [1Rs 13.7-10], mas caiu na mentira armada pelo velho profeta e, como resultado da sua desobediência, morreu [1Rs 13.23-26].

2.3. Uma postura corajosa. O rei Nabucodonosor ofereceu a Sadraque, Mesaque e Abednego a oportunidade de mudar de ideia, mas eles recusaram [Dn 3.16-18]. O monarca tentou ser gentil, mas, ao final, sua proposta foi um desafio religioso: “Quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?”. A postura deles não foi dúbia, mas, sim, corajosa: “Não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” [Dn 3.18]. A certeza que eles tinham do livramento divino era formidável. No entanto, mesmo que o Senhor Deus não os livrasse do forno de fogo ardente, permaneceriam fiéis a Ele.

3. O Livramento no Forno de Fogo Ardente

Ser fiel a Deus não livrou aqueles jovens da fúria do rei nem de serem lançados no forno de fogo ardente [Dn 3.19-20]. No entanto, a firme decisão deles desencadeou uma série de manifestações importantes e extraordinárias.

 3.1. Nenhum dano. Sadraque, Mesaque e Abednego, atados e vestidos em suas roupas, foram lançados dentro do forno de fogo ardente [Dn 3.21]. Estava tão quente que só as chamas foram suficientes para matar os homens que carregaram Sadraque, Mesaque e Abednego [Dn 3.22]. No entanto, eles não sofreram nenhum dano [Dn 3.27]. Pois, para espanto de todos, “o fogo não tinha tido poder algum” sobre aqueles homens. O que parecia ser uma tragédia transformou-se em um grande testemunho. Muitas vezes, Deus permite que entremos no fogo para que exercitemos nossa fé e Seu nome seja glorificado [Hb 11.34a].

3.2. Semelhante ao filho dos deuses. O espanto do rei Nabucodonosor foi imediato [Dn 3.24-25]. Havia lançado três homens atados dentro do fogo, mas agora via quatro homens soltos, passeando, sem lesão alguma, e o quarto, em sua interpretação, era semelhante ao filho dos deuses. O próprio Filho de Deus se manifestou para trazer conforto, consolo e salvação para os Seus servos fiéis. Aquele que confia em Deus anda lado a lado com Ele. Quando Deus não nos livra das tribulações, Ele nos acompanha ao longo delas [Is 43.2; Jo 16.33].

 3.3. Um importante reconhecimento. Nossas “fornalhas” evidenciam nossa fé e revelam o poder de Deus. Sem hesitação, o rei Nabucodonosor reconheceu que Sadraque, Mesaque e Abednego eram servos do Deus Altíssimo e pediu que saíssem do meio do fogo [Dn 3.26]. Ele testemunhou publicamente acerca do livramento e da confiança que eles tinham em Deus [Dn 3.28]. Também redigiu um decreto penalizando quem proferisse alguma blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego [Dn 3.29]. O impacto foi tão grande que Nabucodonosor fez um tributo a Deus: “Não há outro Deus que possa se livrar como este”. Além disso, os fez prosperar na província da Babilônia [Dn 3.30]. Deus honra aqueles que O honram [1Sm 2.30b]. Deus nunca desampara e nem se esquece dos Seus filhos [Sl 37.28; Is 49.15].

CONCLUSÃO

Na presente lição, aprendemos com Sadraque, Mesaque e Abednego que, seja qual for a provação, nossa fidelidade ao Senhor Deus jamais deve ser negociada. Que o testemunho do nosso compromisso seja agradável a Deus e de grande inspiração, tanto para os de dentro quanto para os de fora.

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SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

Possui formação em Teologia,  Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção de Conteúdo Digital para Internet, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial e Jornalismo Digital, além de ser Mestre em Teologia. Dedica-se à ministração de cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor veja: 🔗Currículo – Professor Josias Moura

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